sábado, 23 de abril de 2011

A Manipulação do Homem Através da Linguagem

O grande humanista e cientista Albert Eisntein fez esta severa advertência:

"A força desencadeada pelo átomo transformou tudo menos nossa forma de pensar. Por isso caminhamos para uma catástrofe sem igual".

Que forma de pensar deveríamos ter mudado para evitar esta hecatombe? Sem dúvida, Einstein se referia ao estilo de pensar objetivista, dominador e possessivo que se esgotou com a primeira guerra mundial e não foi substituído por um modo de pensar, sentir e querer mais adequado à nossa realidade humana. 

O domínio e controle sobre os seres pessoais se leva a cabo mediante as técnicas de manipulação. O exercício da manipulação das mentes tem especial gravidade hoje por três razões básicas:

1) Continua orientando a vida para o velho ideal de domínio, que provocou duas hecatombes mundiais e hoje não consegue preencher nosso espírito pois já não podemos crer nele.

2) Impede de se dar uma reviravolta para um novo ideal que seja capaz de levar à plenitude de nossa vida.

3) Incrementa a desordem espiritual de uma sociedade que perdeu o ideal que perseguiu durante séculos e não consegue descobrir um novo que seja mais de acordo com a natureza humana.

Se quisermos colaborar eficazmente a construir uma sociedade melhor, mais solidária e mais justa, devemos identificar os ardis da manipulação e aprender a pensar com todo o rigor. Não é muito difícil. Um pouco de atenção e agudeza crítica nos permitirá desmascarar as prestidigitações de conceitos que se estão cometendo e aprender a fazer justiça à realidade. Esta fidelidade ao real nos proporcionará uma imensa liberdade interior.


Veja o  artigo completo, escrito por Alfonso López Quintás


Visite meu blog http://genteetudo.blogspot.com/ deixe seus comentários, seja um seguidor.

domingo, 17 de abril de 2011

RH é pouco reconhecido, diz estudo

Muito interessante! Se os profissionais responsáveis por criar políticas e diretrizes que vão atrair, desenvolver e reter os colaboradores das empresas, contribuindo para que elas tenham sucesso no mercado estão com este sentimento, como estarão os demais?  Veja a matéria divulgada hoje no site da Folha de São Paulo.

ADRIANA CHAVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Profissionais de RH enfrentam uma contradição. A falta de reconhecimento é a principal reclamação deles, que são os responsáveis por criar políticas de carreira, remuneração e benefício de funcionários de outras áreas.
O resultado faz parte de estudo com 755 profissionais feito a pedido da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e obtido com exclusividade pela Folha.
Para a vice-presidente da ABRH, Elaine Saad, trata-se do "resquício de um passado em que o RH era operacional, e não estratégico".
O diretor da consultoria Human Brasil, Fernando Monteiro da Costa, avalia que a maioria das empresas seja de origem familiar "e a visão de RH fica restrita, mais legalista e trabalhista".
Para o executivo da Manpower Riccardo Barberis, a falta de reconhecimento é global -um pouco mais forte no Brasil e na América Latina porque, nesses locais, as empresas são mais tradicionais.
A falta de reconhecimento fez a administradora Daniela Verdugo, 29, mudar o foco. Há três anos, partiu para a área comercial do RH. "Hoje ganho três vezes mais."

sábado, 16 de abril de 2011

Diversidade nas Organizações

Nos últimos tempos temos sido informados pelos meios de comunicação sobre várias situações de intolerância a diversidade no mundo.  Como nosso foco esta nas organizações, gostaria de trazer este tema para nossa reflexão.


Observamos que as empresas tentam fazer de seus quadros de funcionários um espelho para os consumidores, modificando sua estratégia de recrutamento ao selecionar indivíduos de experiências, valores e idéias diversas. O que vemos porém é que nem todas as empresas estão preparadas para isto. 

Quando convivemos com outras pessoas, percebemos diversidade - de cor de pele, formas de corpo, idade, orientação sexual, personalidade, estilo profissional, valores, padrões de pensamento, etc. No ambiente de trabalho, todos, desde a alta administração até os operários, tem um papel importante na criação de uma organização receptiva à diversidade. Isto exige constante comunicação, negociação, flexibilidade, disponibilidade para mudar e acima de tudo humildade.

O maior desafio das políticas de diversidade nas organizações está na sua maior riqueza: a aceitação do conflito produtivo, ou seja, é preciso ter vontade, paciência para conviver com diferentes pontos de vista, estilos e conhecimentos.

Não basta que as empresas busquem a diversidade sem dar poder a ela, respeitando-a, incentivando-a e exercitando-a. É preciso que o produto da diversificação seja direcionado aos objetivos e à visão da empresa, para então alcançar as competências necessárias ao novo padrão do mercado. Mas, o quanto estamos dispostos a fazer pelas mudanças de gestão e cultura? 




Visite meu blog e deixe seus comentários:
http://genteetudo.blogspot.com/

domingo, 10 de abril de 2011

Pense Nisso! - Relatos de Um Infiltrado no Inferno: A Fábrica da Foxconn

Isso é tratar gente como coisa...
O jornal chinês Southern Weekly mandou o repórter Liu Zhi Yi, de 20 anos, para trabalhar infiltrado na fábrica da Foxconn em Shenzhen, China. Por 28 dias, ele vivenciou as terríveis condições a que são submetidos os mais de 400.000 empregados, montando iPods, iPads e iPhones o dia inteiro sem parar.
Não há a menor dúvida. Os suicídios da Foxconn foram causados por stress de trabalho. Em meio ano, houve nove tentativas de suicídio com sete mortes confirmadas na fábrica da Foxconn em Shenzhen. No mês passado este número subitamente subiu para 30 novas tentativas de suicídio, fazendo com que a empresa contratasse conselheiros e até monges budistas para libertar as almas dos suicidas do purgatório.
A Foxconn é uma das principais fabricantes contratadas pela Apple. Milhares de Mac Minis, iPods, iPhones e iPads são montados diariamente na fábrica de Shenzhen, que opera 24 horas por dia, sem parar. A empresa também produz para a Intel, Dell e HP, entre outras.
Depois da sexta tentativa de suicídio em abril, o Southern Weekly – descrito pelo New York Times como o mais influente jornal liberal da China – mandou um jovem repórter para se infiltrar como um empregado na fábrica. Ao mesmo tempo, mandaram um repórter sênior para conversar com os executivos da Foxconn. A missão: descobrir o que estava realmente acontecendo na fábrica e determinar as verdadeiras razões dos suicídios.
Durante os 28 dias de investigação, Liu Zhi Yi se impressionou ao descobrir como os empregados vivem uma espécie de escravidão contratada. Eles trabalham o dia todo, parando apenas para comer rapidamente ou dormir. Eles repetem a mesma rotina todos os dias, exceto nos feriados públicos. Liu concluiu que, para muitos dos empregados, a única saída possível deste ciclo é acabar com a própria vida.
Liu, um estudante de graduação, foi escolhido para a tarefa por sua idade, já que a fábrica só contrata jovens de vinte e poucos anos. Ele foi contratado sem problemas. Só assinou um documento especial: um acordo de horas extras que diz que a empresa não seria responsável pelas suas longas horas de trabalho. Segundo Liu, este acordo voluntário anula as leis estatais chinesas.
Os trabalhadores da Foxconn só sorriem no dia 10 de cada mês. Este é o dia em que ganham seus salários. Neste dia, as máquinas de caixa eletrônico dentro da fábrica ficam lotadas com as filas. Os seus salários mensais começam em 900 Yuan — cerca de R$ 235.
A maior parte dos trabalhadores não têm opinião sobre os populares produtos da Apple que eles montam. A maioria não ganha o suficiente para ter um. Os seus salários só dão para comprar alguma cópia barata. Enquanto fãs de gadgets no mundo inteiro discutem qual iPod devem comprar, os trabalhadores da Foxconn debatem os méritos das diferentes imitações.
Histórias da fábrica
Liu teve suas conversas mais interessantes com outros funcionários durante as refeições. Alguns lhe contaram que sentiam inveja dos colegas que estavam doentes. Eles ganham folga e podem descansar um pouco. Eles também discutiram acidentes na fábrica: um trabalhador teve seu dedo cortado durante a produção. Alguns trabalhadores acham que as máquinas estão amaldiçoadas. Eles consideram perigoso usar as máquinas.
Outro empregado me contou sobre uma das atividades favoritas na fábrica: deixar coisas caírem no chão. Por quê? Os empregados passam dolorosas oito horas de pé, então eles consideram que se abaixar para pegar um objeto caído é o momento de maior descanso do seu dia de trabalho.
Os carrinhos da fábrica são chamados de "BMW" pelos trabalhadores. Enquanto os puxam e empurram, sempre com altas pilhas de produtos, eles imaginam as BMWs que esperam um dia conseguir comprar.
Segundo um trabalhador, eles não conseguem viver sem estes sonhos. Eles sonham em ficar ricos um dia. Alguns gastam parte do seu salário em bilhetes de loteria e apostas em corridas de cavalos.
Há outros tipos de sonho, também. Liu diz que alguns deles reclamam de suas vidas amorosas. Eles não conseguem encontrar amantes naquele ambiente, então precisam encontrar alternativas: em alguns "internet cafes" — escondidos em restaurantes fora da fábrica – os jovens podem ter acesso a vídeos pornôs clandestinos. No entanto, os homens dizem que os filmes ficam chatos depois de um longo período de tempo.
Relatos de um infiltrado no inferno: a fábrica da Foxconn">
Trabalhadores reunidos no refeitório interno da fábrica
Muitos não falam sobre os suicídios. Alguns fazem piada com eles. Um dos problemas pode ser a falta de comunicação e amizade entre os colegas de trabalho. Muitos trabalhadores nem sabem os nomes das pessoas que trabalham ao seu lado. De fato, segundo o Southern Weekly, os trabalhadores acham difícil se relacionar uns com os outros por usarem sempre os mesmos uniformes e realizarem sempre as mesmas tarefas todos os dias. Eles não têm assuntos interessantes para conversar porque só trabalham. Se um empregado fica muito estressado, ele geralmente não tem com quem dividir os seus problemas ou para quem pedir ajuda.
Talvez os 100 conselheiros contratados pela Foxconn ajudem. E eu acharia legal se eles pudessem ter cinemas e shopping centers dentro da fábrica para ajudá-los a relaxar. Mas, no fim, o mais importante é que a Foxconn realmente precisa ser mais humana e preocupada com a saúde física e mental dos seus empregados, em vez de tratá-los como cachorros.

A Importância do Feedback

Você costuma dar feedback para seus pares, chefes ou subordinados? Afinal, você sabe o que é feedback? 

No processo de desenvolvimento da competência interpessoal, feedback é um método que auxilia no processo de mudança de comportamento, ou seja, é a comunicação entre uma pessoa ou um grupo no sentindo de fornecer-lhe informações sobre sua performance na organização.

É importante que os profissionais quando recebem um feedback, não apenas entendam as suas dicas sobre o que fazer para melhorar o desempenho profissional, mas também as coloque em prática. Muitos executivos não gostam de dar feedback, pois temem que os comentários bem intencionados sejam vistos como críticas pessoais e, por isso, evitam apontar falhas, questionar esforços e atitudes individuais. Esqueça isso!

Profissionais eficientes devem dar feedback todos os dias. Isso significa distribuir elogios merecidos, observações neutras e até um aviso mais sério. O ideal é que os aspectos positivos se sobreponham a todos os outros, afinal ninguém esquece os elogios recebidos. Elogie sempre que surgir oportunidade e não guarde seus comentários apenas para poucos momentos de brilho ou resultados excepcionais.

Quase todo mundo tem expectativa de ser avaliado, deixe a equipe comunicar-se livremente através de sugestões, idéias e ressalvas. Deixe as pessoas a par do próprio desempenho e incentive-as a melhorar.



Visite meu blog e deixe seu comentário http://genteetudo.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cuidado para não tratar Gente como Coisas

As Coisas


As coisas tem peso, massa, volume, tamanho, tempo, forma, cor, posição, textura, duração, densidade, cheiro, valor, consistência, profundidade, contorno, temperatura, função, aparência, preço, destino, idade, sentido. As coisas não tem paz.
                                                                                                                                              Arnaldo Antunes

Visite meu blog e deixe seu comentário:  http://genteetudo.blogspot.com/